5.11.10





The Clash foi uma banda inglesa de punk rock formada em 1976 como parte da primeira onda do punk rock britânico. Além do punk, experimentou outros gêneros musicais, comoreggaeskadubfunkrap e rockabilly. Durante grande parte de sua carreira, o Clash consistiu de Joe Strummer (vocalista principal, guitarra rítmica), Mick Jones (guitarra principal, vocais), Paul Simonon (baixo, backing vocals, ocasionalmente vocais principais) e Nicky "Topper" Headon (bateria, percussão). Headon deixou o grupo em 1982, e atritos internos resultaram na saída de Jones no ano seguinte. O grupo prosseguiu com novos membros, mas acabou no início de 1986.
The Clash foi grande sucesso no Reino Unido a partir do lançamento de seu álbum de estréia, The Clash, em 1977. O terceiro álbum do grupo, London Calling, lançado no Reino Unido em dezembro de 1979, trouxe-lhe popularidade nos Estados Unidos, ao ser lançado neste país no mês seguinte. Aclamado pela crítica, foi declarado o melhor álbum dos anos 1980 na década seguinte pela revista Rolling Stone.
As letras politizadas do Clash, sua experimentação musical e atitude rebelde tiveram uma influência profunda no rock, em especial no rock alternativo. Eles são amplamente referidos como "a única banda que importa", uma alcunha comercial originalmente introduzida pela gravadora do grupo, a CBS. Em janeiro de 2003, a banda, incluindo o baterista original, Terry Chimes, foi introduzida no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2004, aRolling Stone classificou o Clash como trigésimo maior artista de todos os tempos.

Formação e primórdios da banda

Formado originalmente por John Mellor, mais conhecido como Joe Strummer (vocais, guitarra rítmica), Mick Jones (vocais, guitarra), Paul Simonon (baixo e vocais), Keith Levene (guitarra guia) e Terry Chimes, creditado no primeiro LP como "Tory Crimes" (bateria), o Clash foi formado em Londres em 1976 durante a primeira leva do punk britânico. Strummer fazia parte dos The 101ers e Jones e Simonon da lendária banda de proto-punk London SS. Por influência do empresário Bernie Rhodes, Levene e Simonon recrutaram Strummer. Estava formado o Clash. Keith Levene foi o guitarrista da banda neste começo, mas depois de cinco shows abandonou o grupo sob circunstâncias ambíguas.
Depois do lançamento do primeiro álbum do Clash, Chimes foi substituído pelo baterista Topper Headon. Inicialmente a banda foi conhecida por sua visão extremamente esquerdista e pelas roupas que eles pintavam com slogans revolucionários. O primeiro show foi em 1976 como banda de apoio dos Sex Pistols, e então eles assinaram contrato com a CBS Records. O Clash lançou seu primeiro compacto ("White Riot") e seu primeiro álbum (The Clash) em 1977, alcançando sucesso considerável no Reino Unido. Apesar disso a CBS se recusou a lançá-los nos Estados Unidos, só o fazendo dois anos depois.
The Clash foi um álbum de punk rock britânico seminal. A maioria das canções eram porradas de 2-3 minutos, mas as composições e melodias superiores destacaram Strummer e Jones entre a maioria de seus contemporâneos. Incluiria também a primeira evidência de sua habilidade, que se repetiria por toda a carreira da banda, de absorver um estilo musical e dar a ele uma atmosfera própria, aqui com uma versão do clássico do reggae “Police and Thieves”.
Seu álbum seguinte, Give 'Em Enough Rope, foi o primeiro a apresentar Topper Headon em todas as faixas. Rope foi lançado em 1978, alcançando a segunda colocação na parada de sucessos britânica mas fracassando em sua tentativa de penetrar no maior mercado mundial de canção, os Estados Unidos.

[editar]Sucesso nos Estados Unidos

Give 'Em Enough Rope foi o primeiro álbum do Clash lançado nos E.U.A., e para divulgá-lo a banda organizou uma turnê norte-americana em 1979. Seu primeiro álbum só sairia ali em julho de 1979, então em versão drasticamente revisada e editada da lançada anteriormente.
O sucesso de crítica e de vendas do Clash nos Estados Unidos veio com London Calling, um álbum duplo lançado em 1979 (pelo preço de um simples, por exigência da banda). Além do punk, apresentava uma gama variada de estilos, incluindo o rockabilly e reggae. É considerado o melhor álbum do Clash, e foi eleito um dos 10 melhores álbuns de sempre pela revista Rolling Stone.
A seguir veio Sandinista!, álbum triplo pelo preço de um duplo, lançado no final de 1980. A banda continuou seus experimentos com o reggae e o dub, se expandindo em direção a outras técnicas de produção e estilos musicais, que incluíam jazz e hip-hop. O resultado confundiu os novos fãs e as vendas caíram, embora tenham se saído melhor nos E.U.A. Depois do lançamento de ‘’Sandinista!’’, o Clash entrou em sua primeira turnê mundial, visitando países da Ásia e da Oceania.
Em 1982, a banda retornou com o mais vendido de seus álbuns, Combat Rock, apresentando os sucessos "Rock The Casbah" e "Should I Stay Or Should I Go?".

[editar]Tensões e dissolução

Os sintomas aparentemente passaram despercebidos com o sucesso de Combat Rock, mas depois deste álbum o Clash começou lentamente a se desintegrar. Topper Headon foi demitido devido à problemas com drogas, e o baterista original da banda, Terry Chimes, foi chamado de volta para a turnê seguinte. Depois da turnê Combat Rock de 1982 ele saiu do Clash, convencido de que o grupo não duraria muito tempo com todas as brigas e desentendimentos. Em 1983, depois de uma longa busca por um novo baterista, Pete Howard foi recrutado e tocou com a formação original em alguns shows nos Estados Unidos.
Em setembro de 1983, Strummer e Simonon expulsaram Jones da banda, citando seu comportamento problemático e divergências musicais. Depois de uma série de testes, a banda contratou Nick Shepperd e Vince White, ambos com 23 anos, como seus novos guitarristas. Eles voltaram a se apresentar em janeiro de 1984, e no final do mesmo ano anunciaram que um novo disco estava a caminho.
As sessões de gravação deste novo álbum foram decepcionantes, com o empresário Bernie Rhodes recusando o talento considerável de Howard em favor de uma bateria eletrônica, alterando drasticamente os arranjos das canções e baseando o som da banda em sintetizadores.
Desiludidos com o álbum, Strummer levou o Clash para viajar pela Inglaterra e Escócia, tocando de graça em esquinas e bares. O grupo apresentou seus últimos shows em 1985. Enquanto isso, Cut the Crap era lançado, sendo bombardeado pelas críticas e sofrendo vendas pífias.

[editar]Carreiras pós-Clash

Joe Strummer atuou em alguns filmes, gravou trilhas sonoras e tocou com algumas bandas de sucesso limitado. No final dos anos 90, ele reuniu um grupo chamado The Mescaleros, assinando com o selo punk Hellcat Records e lançando um álbum chamado Rock Art and the X-Ray Style. A banda passou a fazer turnês pelos Estados Unidos e Inglaterra, tocando, além de suas canções, sucessos do Clash e clássicos do reggae. Em dezembro de 2002, Strummer morreu subitamente, vítima de um ataque cardíaco. Ele tinha 50 anos. O álbum do Mescaleros em que ele estava trabalhando, Streetcore, foi lançado postumamente em 2003, sendo aclamado pela crítica.
Depois do fim do The Clash, Paul Simonon entrou para um grupo chamado Havana 3AM, que gravou somente um álbum no Japão e se separou. Posteriormente Simonon voltaria às suas raízes de artista visual, organizando várias galerias de arte. Sua relutância em voltar a tocar foi citado como a principal razão de o Clash ter sido uma das poucas bandas punks britânicas dos anos 70 que não se aproveitou da febre de nostalgia punk que assolou o final dos anos 90 para tentar relançar a carreira. Atualmente, faz parte da banda The Good, the Bad and the Queen, formada ainda por Damon Albarn (vocalista), o ex-membro do The Verve e guitarrista do Blur e Gorillaz Simon Tong e o baterista da banda Africa '70 de Fela Kuti Tony Allen. Tal banda tem feito bastante sucesso de crítica e de público.
Mick Jones, após sair do CLASH, por desentendimentos com os outros integrantes, fundou e participou da banda Big Audio Dynamite - BAD (banda de beat reggae dub), na qual alcançou relativo sucesso no final dos anos 1980 e início dos 1990; e atualmente encontra-se na banda Carbon/Silicon.
Depois de ser despedido do Clash, Topper Headon seguiu sem rumo com seu vício em heroína. Ele formou uma banda de jazz que durou pouco tempo. Até a gravação do documentário de Don Letts sobre o Clash, Westway To The World, Headon tinha sumido do mundo da canção. Atualmente ele está limpo e continua a tocar. Foi em um de seus shows que ele ficou sabendo da morte de Joe e, em 2003, anunciou que tocaria em tributo ao antigo companheiro de banda.

[editar]Política

A música da banda era frequentemente carregada de ideologia política de esquerda[4]. Joe Strummer, em particular, foi um militante comprometido com as causas de esquerda. O Clash é creditado como a banda pioneira na defesa da política radical no punk rock, sendo seus membros conhecidos como os "bagunçeiros pensantes" por muitos simplesmente por expressarem um ponto de vista político diferente do anarquismo[5]. Assim como a maioria das primeiras bandas de punk, o Clash protestava contra a monarquia e a aristocracia. Mas, ao contrário destas, o Clash rejeitou o niilismo[6]. Ao invés disso, eles se solidarizaram com diversos movimentos de libertação da época, tendo participado ativamente de grupos como a Anti-Nazi League (em portuguêsLiga Anti-Nazista). Em abril de 1978, o Clash foi a principal atração do show Rock Against Racism no Victoria Park em Londres, que teve o comparecimento de 80.000 pessoas[7]. Nele, Strummer vestiu uma polêmica camiseta com as palavras "Brigate Rosse" e o emblema da facção Baader-Meinhof estampadas no centro[8]. Ele declarou posteriormente que usou a camiseta não para apoiar os grupos terroristas, mas para chamar atenção para a existência deles. Na canção "Tommy Gun", o grupo renuncia à luta armada.
A visão política da banda era expressada explicitamente em letras de canções como "White Riot", que encorajava os jovens brancos a entrarem para organizações que defendem os direitos dos negros; "Career Opportunities", que tratava da alienação dos mal-pagos, dos trabalhos rotineiros e o descontentamento com a falta de alternativas no mercado de trabalho; e "London's Burning", que falava da desolação e do tédio no interior da capital britânica[9]. A artista Caroline Coon, asssociada à cena punk, argumentou que "estas fortes canções militaristas eram o que precisávamos durante o começo do Thatcherismo"[10]. Os interesses políticos da banda aumentaram em gravações posteriores. O título de Sandinista! celebrava os rebeldes de esquerda que haviam derrubado o déspota nicaragüense Anastasio Somoza, e o álbum era preenchido com canções politicamente orientadas que se estendiam para muito além das costas britânicas: "Washington Bullets" abordava as operações militares secretas ao redor do globo, enquanto "The Call-Up" era uma reflexão sobre a política de conscriçãodos Estados Unidos[11]. A faixa "Straight to Hell" de Combat Rock foi descrita pelos críticos de música Simon Reynolds e Joy Press como uma "volta ao mundo em guerra cinco versos pelas zonas de inferno onde crianças-soldados definham"[12].
A ideologia política da banda se refletia em sua resistência às motivações da indústria musical que visavam o lucro habitual; mesmo em seu auge, os preços de ingressos para shows e lembranças eram razoáveis[6]. O grupo insistiu para que a CBS vendesse seus álbuns duplo e triplo London Calling e Sandinista! pelo preço de um único álbum cada (cerca de cinco libras esterlinas na época), obtendo êxito com o primeiro e se comprometendo a vender o segundo por £5,99 e concedendo todos os direitos de shows até que as primeiras 200.000 cópias fossem vendidas. Estes princípios de valor por dinheiro significavam que eles estavam sempre em dívida com a CBS, só começando a atingirem a independência financeira em 1982[1].

[editar]Legado e influência

De acordo com o The Times, o álbum de estreia do Clash é, ao lado de Never Mind The Bollocks, Here's The Sex Pistols, "a declaração definitiva do punk" e London Calling "continua sendo um dos álbuns de rock mais influentes". Na lista de 2003 da Rolling Stone dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, London Calling aparece em oitavo, a melhor colocação de uma banda punk. The Clash apareceu na 77a posição e Sandinista! na 404a. Na lista de 2004 da revista das 500 melhores canções de todos os tempos, "London Calling" aparece em décimo quinto, mais uma vez a melhor colocação de uma banda punk. Outras quatro canções do Clash aparecem na lista: "Should I Stay Or Should I Go" (228), "Train In Vain" (292), "Complete Control" (361) e "White Man In Hammersmith Palais" (430). "London Calling" apareceu em 48o na lista das 100 melhores canções que utilizam guitarra elétrica da mesma publicação.

[editar]Discografia

[editar]Álbuns de estúdio

[editar]Compilações

[editar]Box Sets

  • 1991Clash on Broadway
  • 2006Singles Box


Ao vivo

  • 1977Capital Radio
  • 1979The Cost of Living

]Ver também

  • Kortatu - importante banda do País Basco nos anos 80, que tinha o The Clash como uma de suas principais referências

3.11.10



Andre Coelho Matos[1] (São Paulo14 de setembro de 1971) é um maestrocompositorarranjadororquestradorcantor lírico e popular (com tessitura vocal de tenor lírico leggero), multi-instrumentista (piano e teclado) e letrista brasileiro, em cujo currículo profissional ainda constam a experiência comoprofessor de técnica e interpretação vocais e inclusive um trabalho como ator melodramático.[2][3]
Ex-vocalista das bandas de symphonic power metal e heavy metal brasileiras ViperAngra e Shaman, das quais foi um dos fundadores e onde também atuava como um dos compositores, arranjadores, orquestradores, instrumentistas e letristas, está em carreira solo desde outubro de 2006.

Formação Musical

Músico de raízes eruditas, Andre Matos, no que concerne a seus estudos musicais, tem sólida formação acadêmica.
Ainda na infância, aos 10 anos de idade, Andre Matos iniciou em seus estudos musicais, frequentando aulas regulares de tamborim, e, a partir da adolescência, paralelamente, principiou-se por estudar samba-canção.
Ingressou na Faculdade de Artes Santa Marcelina (FASM), no curso superior de Música, mas, no último ano, pela qual graduou-se, como bacharel, tanto em Composição Musical quanto em Regência Orquestral; ademais, em seu currículo, ainda constam Habilitação tanto em Canto Lírico quanto em Piano Erudito.
A prática coral também fez-se chave-mestra em sua formação musical. Integrou, como coralista, o elenco de um sem-número de grupos corais profissionais, onde interpretou peças musicais do reperório erudito vocal.
Concluiu seus estudos de canto lírico junto ao professor de técnica e interpretação vocais Francisco Campos (titular da Universidade de São Paulo - USP), com quem estudou durante 6 anos consecutivos.

[editar]Carreira Profissional

Andre Matos já soma 25 anos de carreira, a contar a partir de 8 de Abril de 1985 (data de sua primeira apresentação ao vivo), subiu aos palcos pela primeira vez em sua vida ainda pré-adolescente, aos 13 anos de idade.
Além disso, ao longo destes 25 anos já integrou ou mesmo co-fundou três grupos musicais, além de um projeto musical paralelo; lançou mais de 20 álbuns, além de ter participado como convidado especial de outros lançamentos de várias bandas e artistas, tanto nacionais quanto internacionais; assinou a partitura de dezenas de peças musicais tanto do repertório do heavy metal quanto inclusive do erudito, bem como suas respectivas letras; estrelou rock e metal óperas; e se apresentou em concertos em quase todos os continentes do globo (exceto a África).

[editar]Heavy Metal

[editar]Viper

Andre Matos estreou em sua carreira profissional ainda pré-adolescente, em 1984, quando somava ainda apenas 13 anos de idade, ao ingressar, como vocalista, na banda de heavy metal Viper, uma das primeiras bandas brasileiras a alcançar sucesso internacional.[carece de fontes]
O artista, que até então tomara contato com a música através de instrumentos musicais de teclado, jamais pensara em cantar profissionalmente, menos ainda como solista; ao contrário, desde três anos antes, vinha frequentando aulas regulares de piano, a fim de tornar-se instrumentista. Contudo, pelo voto de seus parceiros de banda, foi eleito para assumir os microfones. Com a escalação de Andre como vocalista, o elenco do Viper estava fechado, enquanto quinteto, com os irmãos Pit e Yves Passarel, respectivamente como baixista e guitarrista, o também guitarrista Felipe Machado e, enfim, Cássio Audi, na bateria.
O ano seguinte, 1985, tratou-se de um divisor de águas na carreira profissional de Andre Matos: em 8 de abril, o artista, que à época ainda estava a 5 meses de completar 14 anos de idade, pisou, pela primeira vez em sua vida[carece de fontes], sobre um palco, quando do primeiro show de sua banda; e, ainda naquele ano, o Viper gravou sua primeira demoThe Killera Sword, lançada sob o formato de K7 e de sorte independente.
Cerca de dois anos após, em 1987, o Viper, assinando contrato com a gravadora Eldorado, estreou no mercado fonográfico, lançando seu primeiro álbum de estúdio, intitulado Soldiers of Sunrise. Das oito canções do repertório, Andre foi co-autor de três, através da parceria com os outros quatro integrantes do quinteto (a saber: "Nightmares"; "The Whipper"; e "Killera - Princess of Hell").
Dois anos depois, em 1989, o Viper grava sua segunda demo, "Viper 1989", e lança seu segundo álbum de estúdio, Theatre of Fate, pela mesma gravadora do primeiro. No álbum, foi publicada, como oitava e última faixa de seu repertório, a primeira canção escrita exclusivamente por Matos, "Moonlight" (da qual alguns excertos são inspirados no primeiro movimento da Sonata para Piano Opus 27 N° 2, "Sonata ao Luar" de Ludwig van Beethoven), aliás, publicada novamente, anos mais tarde, a partir de uma revisão assinada pelo próprio autor e sob o título de "A New Moonlight", como a décima faixa de Time to Be Free, primeiro álbum de estúdio do artista em sua carreira solo, lançado em 2007.
Andre Matos, a fim de aperfeiçoar-se enquanto musicista, desliga-se definitivamente do Viper, ingressando na Faculdade de Artes Santa Marcelina, pela qual, anos mais tarde, graduar-se-ia, como bacharel, tanto em Composição Musical quanto em Regência Orquestral.

[editar]Angra

Neste tempo em que esteve longe dos palcos, Andre terminou seus cursos na faculdade de música, e além de tenor lírico e pianista, ainda constam em seu currículo a habilitação em Regência Orquestral e Composição Musical.
Em 1991 estava formado o Angra, que lançou o seu primeiro álbum, Angels Cry, em 1993.
Andre teve inclusive seu nome sondado para ingressar no Iron Maiden no lugar de Bruce Dickinson e ficou em terceiro lugar na seleção Mundial.[carece de fontes]
Ainda no Angra, lança mais dois discos gravados em estúdio, Holy Land e Fireworks, um disco gravado ao vivo (Holy Live) além do EP Freedom Call e dos singles "Evil Warning" e "Lisbon".

[editar]Avantasia

Em 1999, Tobias Sammet, vocalista da banda alemã Edguy, criou um projeto chamado Avantasia e Andre foi convidado para participar como um personagem, o Elfo Elderane da saga. Sua voz aparece em várias músicas dos dois discos, sendo elas: "Inside", "Sign of the Cross", "Chalice of Agony", "The Tower", "No Return" e "The Seven Angels". Inclusive, Andre cantou em outras ocasiões com Tobias, como no DVD ao vivo do Shaman em São Paulo, cantando "Pride" e "Sign of the Cross".

[editar]Shaman

Em 2000, alegando divergências com membros da banda e problemas financeiros com o empresário e também editor da revista Rock Brigade, Antonio Pirani, resolve sair da banda, mas não sozinho: Andre leva consigo Luis Mariutti e Ricardo Confessori. Os três se juntam ao guitarrista Hugo Mariutti (irmão de Luis), e formam a banda Shaman, com a qual lança no ano de 2002 o CD Ritual. Mais tarde o nome da banda foi mudado de Shaman para Shaaman, para evitar possíveis problemas com direitos autorais com outras marcas.
Fora dos palcos desde abril de 2006, os integrantes vem passando por um período de férias após seis anos de trabalho com longas turnês. Em paralelo seus músicos não param e aproveitam essa pausa da banda nos mais variados projetos. Um deles é apresentado por Hugo Mariutti.

[editar]Aina

Em 2004, Sascha Paeth criou Aina, um metal ópera, que teve a participação de muitos músicos da cena heavy metal como Michael Kiske e Glenn Hughes, além do próprio Andre Matos. Porém, nesse projeto, Andre teve uma participação bem menor que no outro projeto de metal, o Avantasia.

[editar]Andre Matos e a Música Erudita

Andre Matos, quanto à sua obra, é autor também de peças musicais dentro do gênero erudito, tendo assinado a partitura de peças vocais escritas para coro, não-publicadas.

[editar]Situação atual

Em 14 de setembro de 2006, é lançado o site oficial do músico. Em outubro sai uma nota divulgada pelo baterista Ricardo Confessori sobre o fim do Shaman. Dias após, os demais músicos se pronunciam oficialmente através de uma carta aos fãs.[4]
No entanto, foi feita uma apresentação surpresa durante o evento Live N' Louder Rock Fest dia 14 de outubro de 2006 com os ex-integrantes do Saaman: Andre Matos, Hugo MariuttiLuis Mariutti eFábio Ribeiro, além do baterista Rafael Rosa (sendo o mesmo substituído logo após por Eloy Casagrande) e do guitarrista Andre Hernandes. Dias depois, é divulgado no site oficial de Andre Matos que essa banda é, de fato, o projeto solo do músico. Posteriormente, é colocada para download no site oficial do músico a faixa "Rio", primeiro single da nova banda. O festival Live 'N Louder é organizado por Paulo Baron, que já fora empresário do Shaman durante os discos Ritual e RituAlive, após o sucesso rápido[carece de fontes] o mesmo foi posto de lado pela banda, quando assinaram contrato com a gravadora Universal. Em 22 de Agosto (2007), Andre Matos lança seu disco Time to Be Free no japão e em 11 de dezembro (2007) é lançado no território brasileiro.
Segundo entrevista dada à revista Rock Brigade n° 26, de Fevereiro/Março de 2008, foi-lhe perguntado: "Como você encara essa empreitada? É um projeto, é uma banda com o seu nome, o que é?" Andre disse o seguinte: "Eu abomino a palavra projeto. Projeto é aquela coisa que dá idéia de um disco só..."
Dia 26 de Agosto (2009) Andre Matos lança seu segundo trabalho solo, intitulado Mentalize no japão, sendo lançado no Brasil pela gravadora Azul Music no dia 15 de Setembro (2009).

[editar]Discografia

[editar]Solo

[editar]Viper

[editar]Angra

[editar]Virgo (projeto em conjunto com Sascha Paeth)

[editar]Shaman/Shaaman

[editar]Outras participações

[editar]Integrantes da banda solo

[editar]Ligações externas

Notas

  1.  O prenome, "Andre", e o sobrenome "Matos", quanto à grafia, são grafados respectivamente sem acento agudo no 'e', mas pronunciado como oxítono, com o acento tônico na última sílaba - como em "André" -, e com um só 't'.
  2.  Ator melodramático trata-se de um intérprete concomitantemente dramático e vocal, é dizer, um ator e cantor, que se dedica à interpretação cênica, performática, de uma personagem masculina ou feminina, independente de protagonismo, de um melodrama. Este último, por sua vez, trata-se de uma forma musical específica, em que há a fusão de linguagens artísticas originariamente distintas - a saber: o texto literário sob a forma de drama, chamado cá de "libreto" (do italiano, "libretto": diminutivo de "livro", "livrinho"); a música; por vezes, a dança; e outras sortes de artes cênicas (como acenografia, o figurino e a produção de arte) - e formalmente estruturada, por herança herdada da ópera, em conjuntos de números episódicos (atos, cenas e quadros). Nesse sentido, ator melodramático, por definição, é todo aquele artista que interpreta, ao mesmo tempo, dramática e vocalmente um drama musical, seja uma ópera, seja um musical.
  3.  O trabalho como ator melodramático concerne especificamente à sua interpretação da personagem "Tommy", protagonista da opera rock homônima, de Pete Townshend, em uma montagem brasileira do musical realizada pelo Centro de Estudos Musicais Tom Jobim e apresentada em junho de 2006, no Memorial da América Latina.
  4.  Site oficial de Andre Matos.